Márcio Vilela
Mono
Márcio Vilela (Brasil)
Os objetos abandonados na paisagem são absorvidos e integrados pelo meio envolvente, estando em constante processo de transformação. São nestes objetos, vistos como esculturas – quer pela forma, quer pela maneira como são integrados na paisagem, que se centra o trabalho de Márcio Vilela.
Mono, obra que Vilela apresenta no Carpe Diem Arte e Pesquisa, nasce do encontro e constrói-se através do lugar e da sua apropriação ao longo do tempo. Um processo que revela uma nova percepção da paisagem e envolve-nos numa nova metamorforse do objeto.
Márcio Vilela nasceu em 1978 na cidade do Recife, no Brasil. Vive e trabalha em Lisboa. Em 2006 licenciou-se em fotografia pela Escola Superior de Tecnologia de Tomar, tendo sido docente desta instituição entre os anos de 2008 e 2014. Foi um dos artistas seleccionados para o prémio Anteciparte 2008 e para o prémio Descubrimientos do Photoespaña2009. Em 2012 apresentou o projecto Mono no Carpe Diem - Arte e Pesquisa, resultado de uma residência artística de dois anos nesta instituição. Neste mesmo ano foi seleccionado para o “Abre Alas 8”, promovido pela galeria A Gentil Carioca. Ainda em 2012 realizou uma residência na ilha de São Miguel, nos Açores, da qual o resultado é a série Azores. Em 2014 regressa ao Recife para uma residência no MAMAM no Pátio, cujo projecto continua em desenvolvimento. Em 2016 é premiado com uma bolsa de estudos para o European Master of Fine Art Photography, no IED em Madrid. Suas obras estão presentes na Colecção António Cachola e em colecções particulares. É um artista representado pela Slowtrack Society.