Luisa Jacinto

Nasci em 1984, vivo e trabalho em Lisboa. Das exposições colectivas em que já participei, destaco Pontos Colaterais, que fez parte da Coleção Arte Contemporânea Arquipélago, uma seleção, com curadoria de J. Silvério e S. Miguel, em 2015, e 17 ingredients – Measures of Autonomy, com curadoria de Shama Khanna e Blanche Craig, no Studio One, em Londres, em 2009. Das exposições individuais que fiz, sublinho: Roda que roda, à volta do quarto, com comissariado de Fátima Lambert, na Quase Galeria + Museu Nacional Soares dos Reis, durante 2015; Basta um só dia, comissariada por João Miguel Fernandes Jorge, com edição de monografia, no Museu Carlos Machado, em Ponta Delgada, em 2012; Things change quickly, no Espaço Avenida, em Lisboa, durante 2010.
1. Luísa Jacinto.
Luísa Jacinto.
2. O que vês quando olhas para a tua obra?
Se estiver terminada, olho para o relógio ou para a janela.
3. Que elementos não podem faltar numa exposição tua?
Trabalho, trabalho, trabalho.
4. O teu processo artístico em poucas palavras.
Parto de coisas que me interessam -uma imagem, um texto, uma experiência vivida- e luto com elas para lhes conhecer o nome.
5. Artistas vivos ou obras que são uma referência para ti.
Robert Irwin, Janet Cardiff e George Bures Miller, Bill Viola, Wolfgang Tilmans, Jeff Wall, Dominique Gonzalez-Foerster, Mathew Barney, Daniel Barroca, Jorge Queiroz, Miguel Gomes.
6. Tendências que tens percebido ou acompanhado nas artes contemporâneas nos últimos 15 anos.
Há tendências, mas não me interessa lembrar a arte pelas suas tendências.
7. O que é que tu colocarias no teu cabinet de curiosités?
Plantas Suculentas.
8. A experiencia como artista residente no CDAP.
Foi uma residência de 2 anos muito boa! Óptimos espaços de trabalho, muitas pessoas, muitos encontros e conversas. Ter acompanhado a ritmos e períodos do CDAP muito diferentes e trabalhar dentro de um lugar tão especial, -habitado e desabitado ao mesmo tempo, com características arquitectónicas muito ricas- foi muito estimulante.