Sara Bichão

Nasci em 1986, em Lisboa. Em 2011 completei o Mestrado em Pintura na FBAUL e em 2012 fui alumni na Residency Unlimited, em Nova Iorque. Em 2013 fui artista residente do CDAP. Fui distinguida pelo prémio BPI/FBAUL e pelos concursos Fidelidade Mundial Jovens Pintores e Anteciparte. Das minhas exposições mais recentes, destacam-se: Eccentric Exercise- part II, em 2015, na Kulturni Centar Beograda, em Belgrade; Adrift in Space, Melt in Pace, em 2015, na Barbara Davis Gallery, em Houston; Somebodyʼs Address, em 2014, na Rooster Gallery, em Nova Iorque; Soundless Harmonies, em 2014, na Artopia Gallery, em Milão; Recheio, 2014, no CDAP, em Lisboa; Eccentric Exercise- part I, em 2013, na Les Gens Heureux, em Copenhaga, Uma Coisa a Seguir à Outra, em 2013, (com Miguel Ângelo Rocha) na Galeria Quadrum, em Lisboa e Extending the Line, em 2012, na Arevalo Gallery, em Miami.

 

1. Sara Bichão

Sara Bichão, 1986, Lisboa.

2. O que olhas quando olhas para a tua obra?

Olho para tudo.

3. Que elementos não podem faltar numa exposição tua?

Ainda não sei responder a essa pergunta.

4. O teu processo artístico em poucas palavras

Eu gosto de trabalhar de acordo com o metabolismo da natureza. Interessam-me também as memórias. E faço questão de dar seguimento às atracções por determinada matéria que casualmente encontro. Acho que o meu processo criativo se baseia na concentração destes valores, que no fim se convertem em corpo, cor, linha, tudo o mais composto.

5. Artistas vivos ou obras que são uma referência para ti

Posso referir David Lynch, Richard Tuttle, Matthew Barney, como artistas vivos cujo trabalho eu sigo com encantamento.

6. Tendências que tens percebido ou acompanhado nas artes contemporâneas nos últimos 15 anos

De há 15 anos para cá, não consigo definir tendências em arte contemporânea.

7. O que é que tu colocarias no teu cabinet de curiosités?

Bom, seria uma escolha sem fim à vista. Cores fascinantes, objectos encantadores, belas narrativas, composições visuais e sonoras desconcertantes, rastos físicos da minha memória... E, de fora para dentro, uma geografia pormenorizada, para se poder ver o mar, a terra e o céu.

8. A experiencia como artista residente no CDAP

Foi uma experiência muito aberta, positiva, apoiada num espaço com características únicas como é o Palácio de Pombal.